03/08/2015
Foi uma grata surpresa, quando já acabando as férias, resolvi ir com meus primos e um casal de amigos para um lugar, confesso, que nunca havia ouvido falar. Tão perto de São Paulo e tão perto de outro lugar que faz tempo que quero conhecer, o Petar, lá estava o Parque Estadual Intervales. Um lugar muito bonito e com um pedaço enorme de mata atlântica intocável, riquíssimo em fauna e flora.
Fonte: https://www.pick-upau.org.br/
O Parque Estadual Intervales fica a três horas de São Paulo, no Vale do Ribeira e Alto Paranapanema, sudeste de São Paulo. As estradas que saem de São Paulo e nos levam até ele são muito boas.
Com cerca de 41.700 hectares o parque tem como suas principais atividades turísticas: trilhas, cachoeiras, observação de pássaros, mirantes e cavernas.
Como fiquei num hotel fora do parque, acabei passando só um dia por lá e fiz duas trilhas:
- Cachoeira do Mirante – com 20 metros de queda d’água, a cachoeira é muito bonita, de fácil acesso e com possibilidade para banho. Vale o passeio!
- Caverna Colorida – a caverna está localizada na base de uma grande pedra de aproximadamente 20 metros de altura. A trilha até ela é fácil. Entrar nela e passear por lá requer alguns pré-requisitos: não ter medo de água fria, escuro, claustrofobia e um pouco de agilidade para passar por escadas e obstáculos. Vale muito a visita. Adorei!!
Embora o parque possua quatro pousadas instaladas no interior dela, ficamos em outra pousada próxima dali, mas fora do parque.
Ficamos num hotel super charmoso dentro da fazenda Paraíso. O hotel chama-se “Paraiso eco lodge”. O hotel tem como sua principal preocupação harmonizar o encontro do homem com a natureza.
Dividido em 3 áreas os chalés ocupam três espaços diferentes: Ásia, África e América. Escolhi o chalé africano. São cabanas circulares, no estilo casa da árvore, de 80 metros quadrados, com varanda e rede, inseridas no meio da mata. (https://brasilparaiso.com/)
A fazenda Paraíso está localizada a cerca de 20 km de uma boa estrada de terra da primeira cidade, Ribeirão Grande. Inserida na mata atlântica, a fazenda é muito bem cuidada e a bacana equipe de ecoturismo chefiada pelo Jackson oferece inúmeros passeios, como trilhas:
subimos do morro do pico para assistir ao pôr do sol:
caiaque:
cachoeiras, grutas, arvorismo, tirolesa e cavernas. Fizemos todos.
Gostamos muito de conhecer a gruta do Dragão e a caverna do Guardião.
Resolvemos almoçar em Ribeirão Grande, a cidade mais próxima. Conversamos muito com os moradores locais, ficamos sabendo por eles dos atrativos da região e além disso provamos o delicioso “rojão”: um espécie de Kafka, só que com carne suína e muitas ervas. Tudo isso amarrado a um cabo de vassoura feito de eucalipto e assado na brasa. Imperdível. Na volta da viagem passamos por lá e compramos alguns para trazer para São Paulo.