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Dicas Importantes de Viagem



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ARGENTINA
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Buenos Aires

Buenos Aires é a capital, e a maior e mais importante cidade da nossa vizinha Argentina. A cidade tornou-se um dos destinos mais visitados pelos brasileiros pelo charme e pela proximidade.

Os visitantes brasileiros não precisam de visto nem passaporte para entrar na Argentina. Basta a carteira de identidade original (a carteira de habilitação não é aceita). Ao chegar ao aeroporto precisam preencher umatarjetadeturismo que é apresentada junto com a carteira de identidade.

 

 

CLIMA

Os meses de verão são bastante quentes e úmidos, com temperatura variando entre 22° e 33°. No verão as chuvas são comuns e no inverno faz frio e venta muito com temperatura variando entre 1° e 14°. A primavera e o outono são amenos e a temperatura nessas épocas do ano varia entre a mínima de 13° e a máxima de 22°.

 

 

MOEDA E CAMBIO

 A moeda nacional é o peso ($). Cuidado: existe muita nota falsa em circulação no país. Preste atenção ao receber troco.

 O dólar é aceito e trocado em muitos hotéis e lojas mas o câmbio oficial pode ser feito em bancos (que funcionam das 10h às 15h) ou em agências autorizadas.

Atenção: Buenos Aires não é tão barata assim como costuma-se ouvir falar! Os preços variam muito, pois a Argentina sofre com uma das maiores inimigas da economia: a inflação! Prefira pagar com dinheiro vivo!

A maioria dos lugares aceita cartão de crédito, mas tome cuidado com a conversão da sua operadora (peso-dólar-real), e com a taxa de IOF que é cobrada.

Cuidado aonde trocar o dinheiro: algumas casas de câmbio ficam abertas o final de semana inteiro e acabam sendo um convite aos turistas, mas o câmbio não é o melhor. Dica: troque o dinheiro no Banco de La Nacion (Aeroporto de Ezeiza e em vários lugares da cidade) ou na agência de viagens Paris (Av. Santa Fe, próxima da Calle Esmeralda), lá você encontra as melhores taxas. 

 

CONHECENDO A CIDADE

Conhecendo a Cidade

Fazer um city tour é sempre uma boa dica para ter um panorama geral da cidade: o city tour é feito por um ônibus de dois andares que sai do centro (próximo da catedral e da Casa Rosada). Compre a passagem, aguarde o horário de saída do ônibus e conheça a cidade toda, enquanto ouve pelo fone de ouvido as explicações sobre cada região. Pode descer do ônibus a qualquer momento, aproveitar um bairro e pegá-lo novamente quando quiser voltar. O bilhete é valido pelo dia todo e você pode entrar e descer do ônibus quantas vezes quiser!

 

AONDE FICAR

A cidade oferece uma boa e variada opção de alojamento, entre eles hotéis de todas as categorias, apart-hotéis, albergues e hostels.

Com a grande procura de turistas em Buenos Aires existem albergues e hostels cobrando preço de hotel. Pesquise bastante. Às vezes, com pouca diferença você consegue um hotel melhor com bom café da manhã.

A melhor opção para ficar é no centro de Buenos Aires. As ruas centrais ficam vazias à noite, mas no centro você consegue ir a pé a diversos lugares, fica próximo do metrô e o táxi é uma boa opção de transporte.

Dica: tome cuidado com seus pertences e não fique andando sozinho pelas ruas, regra, aliás, que serve para qualquer cidade grande do mundo.

Atenção: se for levar algum aparelho elétrico a tensão é 220 Volts. As tomadas são diferentes das brasileiras pois possuem aterramento. Você vai precisar de um adaptador de tomadas para ligar carregador de celular, máquina fotográfica e notebook. Peça no hotel ou compre em uma loja de material elétrico local.

 

TRANSPORTE

Os táxis em Buenos Aires são baratos, tornando-se assim uma boa opção para aproveitar a vida noturna ou sair para jantar.

O metrô serve bem boa parte da cidade, mas os trens são velhos, sujos e cheios. Uma opção interessante é fazer uma dobradinha metrô e táxi para quem quiser economizar ainda um pouco mais.

Dica: evitar os horários de pico do metrô, os batedores de carteiras e bolsas são profissionais.

 

O QUE COMER

Restaurantes

Destaque especial para as carnes argentinas: a parrilla argentina é uma ótima escolha. Os preços não são caros para os bolsos brasileiros, e não deixe de provar os vinhos argentinos. Outra opção são os restaurantes que trazem uma mistura das cozinhas peruana e japonesa.

Outras duas paradas obrigatórias: sorveteria Freddo, rede espalhada por toda a cidade e a rede Havanna (não deixe de experimentar os alfajores).

 

VIDA NOTURNA

A vida noturna começa tarde em Buenos Aires. Os restaurantes começam a ficar movimentados após às 22h e as baladas após às 2h da manhã.

Os shows de tango são belos espetáculos, com jantar e vinho, mas são caros (muitas vezes cobrado em dólar). Dica: pode-se ouvir e ver um bom tango pelas praças e bares da cidade.

Os cassinos também são outras opções de diversão. O Casino de Puerto Madero, que fica dentro de um barco é muito interessante.

 

O QUE VISITAR EM BUENOS AIRES

Passeando a pé pelo Centro e Retiro

 

Centro

Plaza San Martin – situada num dos extremos da Calle Florida (na outra ponta está a Plaza de Mayo). É o lugar onde existiu a única praça de touros de Buenos Aires.  Possui um monumento dedicado a San Martin e outro aos Heróis das Malvinas (nomes dos soldados mortos em combate).

Ali, no início da Avenida Santa Fé, está o Círculo Militar (1925) - uma edificação em estilo francês, que foi residência particular da família Paz (hospedou o Príncipe de Gales e o Marajá de Kapurtala). Hoje pertence ao Exércíto Argentino e abriga o Museu de Armas, que expõe uma vasta coleção de armamento desde o século XVII até a atualidade.

O Palácio San Martin (1909), de arquitetura francesa, foi residência da família Anchorena.

Dica: é interessante observar o contraste com a arquitetura do moderno prédio espelhado (na outra esquina), atual sede do Ministério das Relações Exteriores.

Atravessando a Avenida del Libertador encontra-se a Torre dos Ingleses, uma construção de estilo renascentista inglês. O prédio foi doado pela comunidade britânica em homenagem ao centenário da Revolução de 1816.

Do outro lado da Av. Ramos Mejia está a Estação Retiro.

Retornando pela Av. San Martin, em direção à Rua Florida, avista-se o Edifício Kavannagh, que em 1936 era o prédio mais alto da América do Sul, com seus 32 andares.

Pela calçada do Círculo Militar, no extremo oposto à Av Santa Fé, chega-se à Rua Suipacha.  Próximo ao número 950 há um Outleet . No número 521 está a Livraria Casares, especializada em primeiras edições (principalmente de Jorge Luiz Borges).   Logo adiante está a Av.Corrientes

No cruzamento das Avenida Corrientes e Nove de Julho (Praça da Republica) está o Obelisco (com 67 metros de altura), inaugurado em 1936 em comemoração aos 400 anos de fundação de Buenos Aires.

Obelisco

A Avenida Nove de Julho é a mais larga do mundo (com 140 m). Entre as ruas Tucuman e Viamonte está o Teatro Colon, inaugurado em 1908, com capacidade para 4.000 pessoas. Há visitas guiadas de 2ª a 6ª feira das 9h às 16h e aos sábados das 9h às 12h h.

Entrando na Avenida Pte. Roque Saenz Pena toma-se o caminho em direção à Plaza de Mayo – onde estão os principais edifícios institucionais da Cidade.

 

PLAZA DE MAYO

Catedral – Construída entre 1758 e 1807. Foi reconstruída após um desabamento. A atual estrutura remonta a 1823, em estilo neoclássico, com doze colunas representando os apóstolos. No seu interior está o Mausoléu de San Martin.

Uma sugestão, para o final da tarde: acompanhar o solene fechamento dos portões de acesso ao Mausoléu pelos Granadeiros (por volta de 16h30). Em seguida eles marcham pela Plaza de Mayo em direção à Casa Rosada – que pode então ser aberta à visitação.

Casa Rosada

Casa Rosada – construída entre 1860 e 1880. O conjunto atual resulta da união de duas construções gêmeas por um pórtico central, construído em 1885. É a sede presidencial desde 1862. A histórica sacada foi construída somente em 1900 e inaugurada pelo Presidente Julio A. Roca, em 1902. Ficou famosa por ser palco dos aclamados discursos do Presidente Perón e sua mulher Evita.                                                                                    A mudança dos plantões dos Granadeiros de San Martin ocorrem nos seguintes horários: 9h,11h,13h,15h e 17 h.  Aos domingos podem ser agendadas visitas  entre 14h e 18h.

 Próximo à  Catedral, está o Cabildo (construído em 1600), onde se estabeleceu o primeiro governo independente, numa tentativa de emancipação da Espanha , na chamada revolução de Maio (em 25/05/1810). A visita ao Museu do Cabildo permite conhecer melhor esse período da história da Argentina.
Para uma agradável pausa nessa caminhada uma dica é o Café Tortoni, na Avenida Mayo, nº 829.

Calle Florida

Em meio ao burburinho das lojas e dos ambulantes, é possível admirar dois prédios que impressionam pela arquitetura e suntuosidade: a Galeria Pacífico e o Centro Naval.

 

RECOLETA

Recoleta

Sugestão para um passeio pela manhã. O Bairro foi concebido como um espaço para o retiro e orações de religiosos, no início do século XVIII, pois ali existia o Convento dos Padres Recoletos.

O ponto de partida para a caminhada pode ser a Avenida Del Libertador/Av Presidente Figueroa Alcorta - em frente ao prédio da Faculdade de Direito, da Universidade deBuenos Aires. Ao lado, sobre um espelho d´água, está a Floris Genérica, obra em aço e alumínio do arquiteto Eduardo Catalano. Cada pétala pesa cerca de 4 toneladas. Possui um mecanismo para abrir gradativamente suas pétalas ao longo dia e fechá-las à noite (mas nem sempre está funcionando).

Museu Nacional de Belas Artes - Avenida del Libertador n 1473, Possui uma das mais importantes coleções de artes da América Latina (obras de Rembrandt; Rubens; Goya, Rodin, Manet, Monet, Van Gogh, Degas, De Chirico, Kandinsky, Picasso). É um acervo realmente impressionante. A arte argentina está representada por Candido Lopez; Morel; Quinquela Martin, Berni entre outros. Aos sábados e domingos está aberto das 9h30 às 19h (entrada gratuita).

Próximo a Praça Rubem Dario, na Av del Libertador, localiza-se a Biblioteca Nacional   uma construção de estilo vanguardista.

Retornando pela mesma avenida, avista-se o Complexo Village Recoleta – um centro comercial com cinemas, restaurantes, cafés, livrarias.

No Centro Cultural Recoletta (Av. Quintana esquina com Rua Ortiz) são realizadas exposições de pintura, apresentações musicais e teatrais.

Percorrendo a feira de Artesanato, na Praça França, chega-se Igreja Nossa Senhora del Pilar, construída em 1716.

 Ao lado está o Cemitério da Recoleta. Setenta mausoléus foram declarados monumentos históricos. Observam-se obras esculpidas em ferro, bronze e mármore. O túmulo mais visitado é o de Eva Perón.

Em frente ao café “La Biela” há uma árvore centenária (gomeiro) com galhos de até 50 m de comprimento.

No período da tarde, uma opção é ir de táxi até a Praça Dorrego (Rua Humberto Primo e Defensa) para visitar a feira de Antiguidades de San Telmo.

 

SAN TELMO

 Na metade do século XIX era um lugar de residência da classe alta, porém, devido a uma epidemia de febre amarela (no final desse mesmo século), as famílias mudaram-se para o Bairro Norte e Recoleta.  Somente na década de 70 iniciou-se a restauração de uma parte do bairro - de típica arquitetura colonial, com ruas estreitas e calçamento de pedra. Hoje é referência no mercado de antiguidades em toda a América do Sul, com mais de 550 lojas e a tradicional Feira de San Telmo – somente aos domingos das 10h às 17h. Além da variada oferta de objetos antigos, há exposição de artistas e artesãos, desenhistas, apresentação de músicos e dançarinos de tango pelas ruas.

Museu Histórico Nacional – na rua Defensa, 1600 (é preciso atravessar a “auto pista”  25 de Maio, para chegar ao Parque Lezama).  Possui um interessante acervo histórico (mapas, bandeiras, pinturas, móveis, armas, louças, etc) abrangendo inclusive o período pré-hispânico.  Aberto de 3ª a 6ª f das 11h às 17h; aos sábados das 15h às 18h e aos domingos entre 14h e 18h. 

 

LA BOCA /  CAMINITO

Caminito

Área do antigo porto, onde surgiram os primeiros cortiços para abrigar imigrantes oriundos em grande parte da Itália e Espanha, no início do século XX. Tornou-se um lugar pitoresco por suas casas coloridas, feitas de madeira e zinco, repleta de lojas de souvenirs.  Por ser, tradicionalmente, um ponto turístico da cidade pode ser visitado nos dias úteis, pois as atrações são permanentes.

O Caminito, margeando os trilhos do trem, é um espaço tradicional de artistas plásticos. Os restaurantes, com mesas na rua, oferecem apresentações musicais e de dançarinos de tango.

Vuelta de Rocha - encontro da Av Pedro de Mendonza com a rua Caminito ficou conhecida como “Praça dos Suspiros” por ser um ponto de encontro de genoveses,  que se reuniam para relembrar sua terra. Há uma feira de artesanato nesse local.

Museu Quinquela Martin (Museu de La Boca) – antiga residência e ateliê do célebre pintor Benito Quinquela Martin reúne mais de 1000 peças (pinturas, esculturas e gravuras – além de objetos náuticos). O artista retratava a vida da região portuária e os imigrantes.

Outra atração dessa área é o Estádio Boca Juniors, aberto a visitação das 10h às 18h.

Nos dias úteis, para fugir do movimento e do trânsito da Cidade, outra boa alternativa é passear pelos Bosques de Palermo ou visitar o Jardim Botânico -  situado no final da Avenida Santa Fé.

 

PALERMO

Palermo

É o bairro de maior extensão da Cidade, dividido entre Palermo Chico, Palermo Viejo e áreas recriadas que são subdivididas em Palermo Hollywood, Palermo Soho e Las Camitas.

No cruzamento da Avenida del Libertador com a Av Sarmiento está o Monumento dos Espanhóis. Essa é a área dos Bosques de Palermo (cerca de 50 hectares), que possui três lagoas em seu interior. Podem ser vistos: Jardim Japonês (próxima da Av. Casares); Jardim dos Poetas (com esculturas dedicadas a escritores famosos) e o Pátio Andaluz.

Planetário Galileu Galilei – construído em 1966 pelo arquiteto Jan de Enrique. Situa-se na Avenida Sarmiento, próximo ao cruzamento com a Av Pres. Figueroa Alcorta (Monumento a J.J. de Urquiza)

 Zoológico – Avenida Sarmiento, 2827.  Aberto de 3ª a domingo da 10h às 18h. Menores de 13 anos não pagam ingresso. Foi fundado pelo Presidente Sarmiento em 1874 e foi privatizado em 1990. Abrange 18 hectares com mais de 2.500 animais. Há inclusive um aquário, com lobos marinhos.

Jardim Botânico – Avenida Santa Fé, 3.951. Aberto todos os dias das 10h às 18h. Entrada grátis.  Desenhado pelo arquiteto Carlos Thays, em 1891, contém 8.000 variedades de plantas do mundo inteiro.

Após um longo passeio ao ar livre, no retorno para o Centro, uma parada obrigatória é a Livraria Ateneu - da Avenida Santa Fé nº 1860 – um antigo teatrotransformado emlivraria; é muito interessante observar, nos andares superiores, o interior do prédio e a movimentação das pessoas entre as estantes de livros. No palco, funciona um café. 

 

PUERTO MADERO

Puerto Madero

Região do antigo porto, foi revitalizada e transformada em ponto comercial e gastronômico da cidade. Bastante movimentada, tanto durante o dia quanto à noite, propicia uma agradável caminhada à margem do Rio Prata - ao longo se seus quatro diques.

Entre os diques 1 e 2  está a  Reserva Ecológica Costanera Sur – Avenida Tristan Achabal Rodrigues 1550 (próximo à Rua Vera Penaloza). Constituída por 350 hectares de vegetação, com lagoas e pequenos animais silvestres. Não abre na segunda-feira

No dique 2 está a “Corbeta Uruguay” (1874), que foi um barco-escola da Marinha Argentina.  Em 1903 empreendeu uma missão de resgate aos náufragos da expedição científica sueca comandada por Otto Nordenskjold, na Antártica. Há registros e fotos dessa missão, que podem ser conferidos no interior da embarcação.

No dique 3 está, também aberta à visitação, a centenária “Fragata Sarmiento”, que foi um dos navios mais velozes de sua época. Sua tripulação era composta por noventa homens.  

 

OUTRAS OPÇÕES DE PASSEIO:

Fora da cidade, existem outras opções de passeios: passeio até a fronteira do Uruguai, o passeio do Delta do Tigre e também ao Parque De La Costa (parque temático).

 

Dicas de leitura:

 Fazendo as malas

Danuza Leão

De Malas Prontas

COMPANHIA DAS LETRAS

O primeiro destino é a capital paulista. Sem se intimidar pelas lojas, museus, parques e hotéis, Danuza vai fundo na rota do luxo, e ainda arruma tempo para desfrutar uma madrugada paulistana, entre festas e casas noturnas povoadas pelas muitas tribos da cidade. Atenta às tendências, ela transforma este relato de viagem numa crônica de costumes. O mesmo ela fará em Buenos Aires e Berlim, as duas próximas paradas do roteiro. Na primeira, dá um vislumbre da cultura portenha e passa por museus e cafés, casas de dança, livrarias e cemitérios. Já em Berlim, encontra uma cidade em ritmo de transformação, onde o impacto do fim do Muro se faz ver na moda e na noite. Termina o giro em Londres. Danuza circula entre lojas de quatrocentos anos, sapatarias e chapelarias.

Santa Evita 

SANTA EVITA

TOMAS ELOY MARTINEZ

COMPANHIA DAS LETRAS

Quando Eva morreu, em 1952, seu marido, o general Juan Domingo Perón, ordenou que seu corpo fosse embalsamado e exposto à nação argentina numa redoma de vidro. Três anos depois, quando o ditador caiu, o cadáver de Evita tornou-se um fardo pesado demais para qualquer regime. Assim teve início uma insólita peregrinação: foi sequestrado pelo Serviço de Inteligência do Exército, vagou semanas pelas ruas de Buenos Aires, estacionou durante meses nos fundos de um cinema, prestou-se a todo tipo de paixões no sótão da casa de um capitão desmiolado até reaparecer, dezesseis anos mais tarde, no Velho Continente.